Testa os teus conhecimentos sobre recursos expressivos. Responde ao desafio, preenchendo os espaços dos 10 exercícios que a Associação de Professores de Português preparou para ti.

 

(1) Na primeira parte da epopeia, na Proposição, o poeta apresenta o assunto que vai tratar e o herói que vai cantar – e fala dos feitos dos portugueses, que, navegando por mares desconhecidos, e com uma força mais do que humana, construíram um novo império ao partirem “da Ocidental praia Lusitana” (I, 1, v. 2). A expressão sublinhada é uma perífrase com dois adjetivos expressivos mas é também um(a) .


(2) Ainda nessa primeira estrofe, o poeta canta as memórias dos reis que expandiram “a Fé, o Império, e as terras viciosas” andaram devastando (I, 2, v. 3). A expressão assinalada é uma sinédoque e uma perífrase mas é também um(a) .


(3) Por outro lado, na Proposição, Camões reconhece que, navegando por mares desconhecidos, os feitos dos portugueses foram conseguidos “em perigos e guerras esforçados/ Mais do que prometia a força humana” (I, 1, vv. 5-6). A expressão destacada é um(a) .


(4) Depois de proclamar que vai cantar uma figura histórica ainda mais heroica do que todos os heróis da Antiguidade, na segunda parte, na Invocação, o poeta invoca as ninfas do Tejo e pede a essas musas a necessária inspiração para uma obra que terá de estar à altura dos feitos desse herói. Para isso, Camões começa por pedir a “vós, Tágides minhas” (I, 4, v. 1) que lhe concedam um estilo épico e grandioso, e não o estilo lírico que usou até então. Na expressão sublinhada podemos reconhecer um(a) .


(5) O poeta insiste e reforça o apelo às Tágides: em vez da flauta pastoril, pede uma trombeta guerreira, um canto “que o peito acende” e muda a cor ao rosto da gente das Tágides, tão ilustre na guerra (I, 5, v. 4). Na expressão sublinhada, ao dizer que o ânimo fica inflamado, o poeta recorre a uma anástrofe e uma sinédoque mas também a um(a) .


(6) Atenta no seguinte pedido feito por Camões às ninfas do Tejo: “Dai-me igual canto aos feitos da famosa/ gente” (I, 5, vv. 5-6). A expressão destacada é uma anástrofe mas também podemos aí reconhecer um(a) .


(7) O que o poeta pede às musas é especificamente um “som alto e sublimado,/ estilo grandíloco [grandíloquo] e corrente” (I, 4, v. 5-6), o que quer dizer que estamos, na expressão assinalada, perante uma metáfora mas também perante um(a) .


(8) Depois da Proposição e da Invocação, o nosso poeta épico dedica a obra ao heroico rei D. Sebastião – antes de começar a narração e convocar os deuses do Olimpo. Nessa Dedicatória, Camões pede que “Os olhos da real benignidade/ ponde no chão” (I, 9, v. 5): ou seja, o poeta pede ao rei para inclinar por momentos o rosto juvenil, no qual já se anuncia a majestade real, e para pôr os olhos no chão – e aí, na sua epopeia, poderá ver um exemplo de amor pelos valorosos feitos dos portugueses, divulgados em verso. Na expressão sublinhada identificamos uma antonomásia, perífrase e uma adjetivação expressiva mas também um(a) .


(9) Camões diz-lhe que não esquecerá no poema os que no Oriente se fizeram tão ilustres, pois foi sempre com eles vencedora a bandeira real, ou seja, não esquecerá Duarte Pacheco Pereira, Afonso de Albuquerque, D. João de Castro – e os Almeidas, “por quem sempre o Tejo chora” (I, 14, v. 6). Nesta expressão em destaque podemos identificar uma sinédoque, uma hipérbole mas também um(a) .


(10) Em vós, diz Camões a D. Sebastião, em vós se estão revendo, lá do Céu, as almas famosas de vossos avós ilustres, um pela paz [o rei D. João III], o outro pela guerra [o imperador Carlos V]; em vós esperam ver renovada a sua memória – e já lá [no céu] vos tem um lugar, “no fim da idade” (I, 17, v. 7), ou seja, para depois da morte. Isto quer dizer que a expressão “no fim da idade” é um(a) .